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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Dia Mundial do Meio Ambiente : uma data importante para refletir e agir a fim de reverter os problemas ambientais

 O dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Esse dia foi criado em 1975 para chamar a atenção de todas as pessoas ao redor do globo terrestre sobre os problemas que afetam nosso planeta: as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição. 

A natureza tem passado por várias situações adversas que acabam ocasionando tragédias: furacões, enchentes, alagamentos, altas temperaturas, invernos extremos e outros fenômenos que resultam em perdas de vidas. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, não apenas queremos que as pessoas reflitam, mas principalmente, que ajam em defesa da vida. 

Atitudes individuais e coletivas, como o consumo consciente dos recursos naturais no nosso dia a dia, são fundamentais. Por isso, cuide bem dos cursos de água e a consuma com consciência, além de economizar energia elétrica, separar o lixo corretamente, reutilizar, reaproveitar e reciclar tudo o que for possível. Tudo isso precisa ser feito o quanto antes. A natureza já tem enviado sinais de alerta. 

Como a Arsae-MG - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais)  faz a sua parte  :

O PROGRAMA REGAR: Regular e Educar é um projeto da Arsae-MG que tem como objetivo sensibilizar estudantes e profissionais da educação sobre as temáticas de saneamento, meio ambiente e regulação por meio de atividades nas escolas estaduais do estado de Minas Gerais. 

AS FISCALIZAÇÕES PROMOVIDAS PELA AGÊNCIA garantem que as prestadoras reguladas entreguem um serviço de qualidade para a população. A habilitação dos municípios para receberem fundos municipais de saneamento básico também é uma das maneiras que a Arsae-MG tem de garantir que as cidades recebam um serviço de excelência de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 

O PRÓ-MANANCIAIS é um programa que busca proteger e recuperar as microbacias hidrográficas e as áreas de recarga dos aquíferos utilizados na captação de água para tratamento e distribuição aos usuários. Ele contempla diversas ações como combate a erosões, educação ambiental e recuperação de áreas degradadas, além de envolver as comunidades locais na definição das ações prioritárias. 

“Compreender o papel central do saneamento básico para a preservação dos nossos recursos hídricos é fundamental. A Arsae-MG atua na preservação ambiental através da regulação e fiscalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário”, destaca a diretora-geral da Arsae-MG, Laura Serrano. 

Pra saber mais , acompanhe o trabalho da Arsae-MG - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais nas redes sociais:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Em Recreio,MG Qual é a Rádio que Vale por 3 ?

 





A Rádio Web Radiante Recreio 

Agora Vale por 3 Rádios 



  

Rádio Recreio Minas ( web ) e Tempos Radiante ( web ) serão desativadas neste mês

 O streaming da Recreio Minas sai do ar nesta sexta-feira ( 11-02-2.022 ). O diretor e editor do site da rádio, Marco Antônio Werneck de Freitas ( EDITORA RADIANTE – O JORNAL DE RECREIO,Minas) informa que os ouvintes da rádio Recreio Minas não ficarão sem os seus programas favoritos, e os ouvintes da Radiante Recreio, para onde irão toda a programação da Recreio Minas, poderão agora também “saborear” o que era apresentado na RMRw e que não aparecia na 3Rw. No dia 23, ainda este mês, a outra rádio web do sistema ER também será retirada do ar. Mas o diretor Marco Antônio também informa que “TODA A PROGRAMAÇÃO E NOSSAS PLAYLISTS VÃO SER RETRANSMITIDAS PELA NOSSA CO-IRMÃ 3RW = RADIANTE RECREIO rádio web . Agradecemos aos nossos ouvintes e todos os nossos colaboradores que nosso trabalho de bem informar e divulgar eventos , compartilhar soluções e de entretenimento continuará...

O NOSSO MUITO OBRIGADO E ESTAMOS LÁ , NA RADIANTE RECREIO RÁDIO WEB ESPERANDO POR VOCÊS. EM BREVE VOLTAREMOS COM A NOSSA  RECREIO MINAS ... um abraço ...”

A Rádio Recreio Minas, na internet, começou no dia 9 de novembro de 2016 e no dia 10 de fevereiro de 2022, DEPOIS DE 5 ANOS E 2 MESES sua última aparição contava com 169.680 de visitantes em seu site RecreioMinas.Com. Seu streamingo era provido pela empresa BRLOGIC, CUJO ATENDIMENTO podemos afirmar NOTA 10 pois nunca tivemos nenhum problema na transmissão e no atendimento de nossos compromissos com nossos ouvintes e demais parceiros. Em breve voltaremos com a emissora pela web enquanto isso os ouvintes da RecreioMinas.Com poderão continuar curtindo seus programas preferidos na Radiante Recreio.Net. O mais só temos que agradecer a todos que nos apoiaram e tornaram possível a realização de mais esse sonho.

O NOSSO MUITO OBRIGADO E ESTAMOS LÁ , NA RADIANTE RECREIO RÁDIO WEB ESPERANDO POR VOCÊS. EM BREVE VOLTAREMOS COM A NOSSA  RECREIO MINAS ... um abraço ...”

diretor e editor - Marco Antônio Werneck de Freitas e toda a sua equipe

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

NESTA QUARTA-FEIRA, em RECREIO,MG, 27, AUDIÊNCIA PÚBLICA pra decidir sobre ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

 


O município de Recreio,  Minas, realiza  nesta semana, 27, quarta-feira a sua Audiência Pública para apresentação e discussão do Projeto de Zoneamento da Área de Proteção Ambiental.

“A Área de Proteção Ambiental (APA) é definida como uma extensa área natural, com um certo nível de ocupação humana, que garante a proteção e conservação de atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida da população.”

“A APA preza pela conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais, onde determinadas atividades são permitidas desde que não representem uma ameaça para os  recursos ambientais renováveis e processos ecológicos’’.

De acordo com a legislação, uma APA pode ser estabelecida tanto em áreas de domínio público quanto privado, pela União, Estados ou municípios, sendo as atividades e usos destas áreas determinados por regras específicas. No caso de área de pública, as condições são estabelecidas pelo órgão gestor. Já nas propriedades privadas, o proprietário estabelece as regras, seguindo as exigências legais.  As áreas federais são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), enquanto as estaduais e municipais ficam a cargo dos órgãos ambientais de cada esfera governamental. A gestão também pode contar com a participação de um conselho presidido pelo órgão responsável e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente, seguindo regulamento.

 A AUDIÊNCIA PÚBLICA da próxima quarta-feira, 27, às19h, na Câmara Municipal de Recreio, aberta para o público provavelmente será também para decidir de como será composto esse Conselho. Até o momento em que redigíamos esta nota, a única informação pública sobre esse evento é um banner (cartaz na internet ), no site recreio.mg.gov.br. Não há mais  informações a respeito da audiência, a não ser uma frase em destaque, abaixo do banner, PARTICIPE: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE APA, e nesta manhã de segunda-feira foi postado uma nota na página da prefeitura no Facebook , com o cartaz do banner : “Na próxima quarta-feira (27/10), na Câmara Municipal, às 19h, vamos apresentar e discutir com a população a criação de uma área de proteção ambiental em Recreio.” Não há mais nenhuma informação.

Como tem acontecido sempre, quando há convite para audiência pública, em nossa cidade ,carro de som (propaganda volante) circula , na semana do evento e às vezes mais em cima da hora, faltando um ou dois dias, ou apenas no dia do evento.

APA= ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Criadas, inicialmente, pela Lei 6902/1981, hoje as APAS pertencem ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), regulado pela Lei 9.985 de 18 de julho de 2000. De acordo com a legislação, uma APA pode ser estabelecida tanto em áreas de domínio público quanto privado, pela União, Estados ou municípios, sendo as atividades e usos destas áreas determinados por regras específicas. No caso de área de pública, as condições são estabelecidas pelo órgão gestor. Já nas propriedades privadas, o proprietário estabelece as regras, seguindo as exigências legais.

Sendo assim, são objetivos das APAS, previstos na legislação brasileira, garantir a conservação e a preservação dos vários ecossistemas naturais ali existentes; assegurar condições à realização de pesquisas integradas de Ecologia, Botânica, Zoologia, Edafologia, Geologia, Hidrologia, Limnologia e outras Ciências Naturais; e disciplinar o processo de ocupação da APA, de forma a assegurar uma alta qualidade ambiental, livre de poluição, de erosão e de outras formas de degradação dos recursos ambientais.

De acordo com informações do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC), o Brasil registra 375 APAS, sendo 37 federais, 200 estaduais e 138 municipais. ( acesso em 5-10-1 às 143h https://www.ibram.df.gov.br/voce-sabe-o-que-e-uma-apa/

sábado, 31 de outubro de 2020

POR QUE O ASFALTO NÃO É AQUI?

 No dia 29 de julho de 2020, a Sociedade de Defesa do Meio Ambiente – SODEMA e o representante da Comunidade local Machado, após tentativas de contato com o Secretário de Obras e Prefeito Municipal para um diálogo e abertura de uma Audiência Pública Municipal para discutir sobre o projeto de construção da estrada asfaltada que liga Campo Belo perímetro urbano até ao povoado do Capão, encaminhou um ofício ao Promotor do Meio Ambiente de Campo Belo.

O documento enviado com vários anexos e um abaixo-assinado por 62 assinaturas contra o desvio da estrada a partir da Cerâmica Parreiral pelo Lixão chegando ao Passatempo sem ter um trevo para a saída e entra de bicicletas, veículos pequenos e caminhões. O pedido de Audiência Pública Municipal foi encaminhado à Prefeitura Municipal, à Câmara Municipal e ao Promotor do Meio Ambiente, mas até agora não nos foi concedido esse direito de debater a forma e o trajeto do local a ser asfaltado.

No governo do ex-prefeito Túlio Miguel a Prefeitura fez um projeto de asfalto para beneficiar a empresa Viver Minas e o asfalto sairia onde é hoje a Vibrita pegando a antiga via férrea da água mineral Natureza passando pelo povoado Capão e seguindo reta até a BR 369. O Departamento de Estrada e Rodagem concedeu um documento à Prefeitura autorizando fazer um trevo. Esse caminho da Cerâmica (onde está o desvio) até a BR mede 1,4 metros, enquanto o apresentado agora pela Prefeitura mede 3 km, porém sem trevo.

Solicitamos se a Prefeitura Municipal de Campo Belo tem licenciamento ambiental para construir a obra, se existe um Plano Diretor para a implantação das empresas e ou a possibilidade de extensão de um perímetro urbano no local, até o momento não obtivemos resposta. Apenas isso -  tirem as suas conclusões:

“Assessoria Administrativa – 21/08/2020. 

EM ATENÇÃO AO OFÍCIO DATADO DE 29/07/2020 SOBRE O PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA ASFALTADA  EM NOSSO MUNICÍPIO EM QUE NÃO CONCORDAM COM O LOCAL PARA DESVIO PROPOSTO PELA PREFEITURA, TEMOS A EXPOR:

- A ATUAL ADMINISTRAÇÃO DESCONHECE A EXISTÊNCIA DE UM OUTRO PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DA ESTRADA;

- A ESTRADA ACOMPANHOU O TRECHO JÁ EXISTENTE;

- CASO HOUVESSE MUDANÇA NO TRECHO A ATUAL ADMINISTRAÇAO DEVERIA SE RESPONSABILIZAR CIVILMENTE POR TODO DANO, INCLUSIVE ACIDENTES A TERCEIROS, DURANTE TODA A EXECUÇÃO, IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇAO E REPAROS NO ACESSO QUE SERIA LICENCIADO PELO DEER. ASSIM, S.M.J., A ADMINISTRAÇÃO ENTENDEU SER MELHOR A CONSTRUÇAO DA ESTRADA CONFORME O TRECHO JÁ EXISTENTE”.

Na parte do desvio notamos o seguinte: terão que construir uma ponte do tamanho aproximado entre 5 a 10 metros de comprimento, e no local por ser brejo (área de APP) terá necessariamente de um aterro devido às inundações principalmente no período das águas que se acentuam de setembro a março de cada ano. 


                                   RETIRADA DE DIVERSAS ÁRVORES - Como era antes 

Já tiveram que cortar diversas árvores nativas ( foto ) . Notamos também que devido a uma curva muito acentuada terão que indenizar proprietários de terra para suavizar a passagem. Qual seria o valor dessas indenizações? De onde vem o recurso dessa obra? E quanto ficará o seu valor passando pelo desvio? Nesse local aprovado pela Câmara Municipal de Campo Belo e pelo Departamento de Obras da Prefeitura muitos caminhões das empresas (CERÂMICA PARREIRAL, ÁGUA MINERAL NATUREZA, VIBRITA/VIVER MINAS MINERAÇÃO LTDA e dos proprietários rurais) que circulam no local para levar e ou trazer produtos precisam subir uma inclinação aproximada de 15 º, com diversas curvas e sem trevo na saída do desvio, após o lixão da cidade onde adentram na BR 369 correndo assim um grande perigo. Com histórico de diversos acidentes neste local. Por que este trevo não vai ser construído?   

         A posição inicial do DEER é que a obra foi aprovada no projeto da antiga ferrovia em todo traçado até a BR 369 ligando-o até a empresa Viver Minas onde hoje funciona a Vibrita. Sabemos que isso não vai acontecer, o asfaltamento não passa ao lado do povoado Machado e nem vai até a empresa citada. Este asfalto é um antigo sonho das comunidades, empresas, produtores rurais, usuários, porém a forma de ser feito não atende plenamente a todos. A obra não será concluída de uma forma mais que atenda plenamente a todos e seu gasto público estão sendo questionado pelo desvio que será feito. Necessitamos também de saber como foi a licitação da empresa terceirizada para esta construção. Preocupa-nos sobre o gasto desta obra (num momento de pandemia e crise econômica) ser maior com o desvio pela sua dificuldade e extensão e não pelo antigo trajeto bem mais curto 1,4 km, um trevo que pode ser muito bem igual ao da entrada de Cristais ou até mesmo do de Santana do Jacaré. A qualidade deste asfalto devido ao grande fluxo de caminhões pesados também precisa ser garantida.                                                                                                                                                Notamos aí um forte apelo político nesta obra quando não tem todos os requisitos legais e democráticos para sua construção: Desenvolvimento Sustentável e Democracia Participativa.


Na Foto , José Augusto e Joaquim Teófilo

REPRESENTANTE DA SODEMAJoaquim Florisvaldo Teófilo                                                            REPRESENTANTE DA COMUNIDADE LOCAL  - José Augusto de Freitas Lima - Comunidade do Machado                                                                                                                              

quinta-feira, 16 de julho de 2020

ENQUANTO A ETE NÃO VEM

Joaquim Teófilo (Professor e membro comum da SODEMA)


A Bacia Hidrográfica do Rio Grande recebe uma vazão considerável do Ribeirão São João como um dos seus afluentes mais poluídos. O Ribeirão São João nasce no município de Candeias com nascente vindo da serra da Ema, passando dentro da cidade de Campo Belo e desaguando no Lago de Furnas na localidade chamada Machadinho. Não temos a medida linear, mas são mais de 50 km de extensão e não ultrapassando os 10 metros de largura.

Nesse tortuoso caminho é formado por diversos córregos sendo os mais importantes: do lado esquerdo – Areias e São Pedro e do lado direito – Jacutinga, Arrudas, São Luiz, Lava-Pés, Patrícios, Bugre/Parreiras.

Campo Belo tem na estimativa do IBGE para 2019, 54.029 mil habitantes. Produz devidamente o esgoto industrial e o esgoto caseiro. Não temos mais presença de peixes na parte central e na parte abaixo. Não temos mais o esgoto lançado diretamente nas ruas. A cidade tem o esgotamento sanitário lançado na rede de esgoto. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (DEMAE) é uma autarquia que cobra da população uma taxa pela rede de água e esgoto. Para tanto construiu uma Estação de Tratamento de Água buscando o precioso líquido do córrego do Bugre, do Córrego dos Parreiras e agora também do Ribeirão São João. Porém, não tem até o momento a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.


O esgoto pago pela população é lançado in natura dentro do Ribeirão São João que o polui incessantemente desde a origem do órgão. Num breve inventário realizado pela SODEMA sobre o Ribeirão São João apresentado no Conselho de Política Ambiental com sede em Varginha – MG chegou-se a conclusão que o DEMAE é um órgão poluidor e cometendo crime ambiental de acordo com as Leis Ambientais.

Por esse motivo em 2004 a Sociedade de Defesa do Meio Ambiente – SODEMA junto com a Associação dos Amigos do Ribeirão São João (inativa atualmente), entraram com uma Ação Civil Pública contra o DEMAE para que este fizesse a ETE. Como o prefeito não quis fazer o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público (MP) a prefeitura sofreu o processo.


O Ministro das Comunicações esteve em uma reunião concorrida no Country Clube de Campo Belo juntamente com o presidente de Furnas e da ALAGO para assinar um convênio federal para os municípios fazerem seus projetos de Estação de Tratamento de Esgoto. Embora o órgão já fizesse declaração na mídia local que o projeto da ETE está no Ministério das Cidades para ser apreciado no sentido de captar verba federal. O Secretário de Planejamento também declarou que os emissários estão sendo construídos até que a ETE seja feita na localidade chamada de Taboão sentido Povoado dos Croados, a menos de quatro quilômetros do perímetro urbano de acordo com o atual Plano Diretor municipal. Divulgaram que havia 27 milhões na Caixa Econômica Federal para a Construção da ETE, porém até o momento nada foi realizou-se nesse sentido. E o Ribeirão continua recebendo detritos poluídos criminosamente e nossas lideranças políticas e jurídicas lamentavelmente nada fazem para acabar com isso.

O Ministério Público do Meio Ambiente solicitado pela SODEMA tomou algumas providências também com respeito a poluição das águas pelas indústrias de Campo Belo e pelos proprietários de terra que margeiam o Córrego do Bugre. Foram reuniões diferentes pelo conteúdo tratados. E recentemente um encontro com os proprietários de Olarias quando ficou de se criar uma Associação. E a ALMG promoveu uma audiência pública para regularizar o DNPM e outras irregularidades.


Além da poluição da água diretamente falando temos outras agressões ao meio ambiente do Ribeirão São João no seu curso.

Contabilizamos em resumo nove itens:

a) desmatamento e assoreamento das nascentes;

b) desmatamento e assoreamento da mata ciliar;

c) plantação de eucalipto, café e cana de açúcar em Área de Proteção Permanente (APP);

d) criação de gado, porcos em APP;

e) lançamento de lixo nas nascentes e córregos;

f) construção de casas em (APP);  

g) utilização das APP’s pelas olarias na fabricação de tijolos, formação de lagos;

h) retirada irregular de areia;

i) lançamento de agrotóxicos e produtos contaminantes e perigosos;

j) desvios de seu curso natural;

O correto é fazer um PLANO DIRETOR para a bacia hidrográfica do ribeirão São João.

Como já dizia o poeta popular:

RIBEIRÃO SÃO JOÃO

DE ÁGUAS MORTAS

E MORTÍFERAS!


 
 
 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Queimadas provocam prejuízos à natureza, à saúde e às redes elétricas

Nos últimos 12 meses, 50 mil clientes ficaram sem energia, por causa das queimadas.

Com o período de seca aumentam as chances das queimadas urbanas e rurais que causam prejuízos às comunidades, colocam vidas em perigo e afetam o fornecimento de energia elétrica. 


"As queimadas próximas à rede elétrica podem provocar o desligamento de energia. Mesmo sem atingir a rede, elas podem colocar em risco a distribuição de energia, já que não é necessário que as chamas encostem nos cabos para provocar curtos-circuitos nas linhas de energia, pois o calor das queimadas pode provocar ocorrências como o rompimentos de cabos e danos aos equipamentos, prejudicando o fornecimento. Nos últimos 12 meses, as ocorrências provocadas por queimadas interromperam o fornecimento de energia para mais de 50 mil clientes", explica o gerente de Operações da Energisa Minas Gerais, Anderson Rabelo.

 

Além de causar danos ao meio ambiente, colocar a natureza, plantas e animais em perigo, a ocorrência de queimadas provoca danos à saúde, principalmente em períodos mais secos como este. Quem sofre com doenças respiratórias, tem sua saúde abalada.  "Seja no campo ou na cidade, as pessoas devem redobrar a atenção. Orientamos o produtor rural a se informar com os órgãos responsáveis, como a Secretaria de Meio Ambiente ou Sindicato Rural de sua cidade, onde poderá obter orientações sobre técnicas que substituam a necessidade de uma queimada", instrui Rabelo. 


Todos os anos as queimadas provocam grandes prejuízos, tais como empobrecimento do solo, poluição, danos às redes de eletricidade, além de acidentes rodoviários. Diante disso, ao identificar um foco de incêndio, informe o departamento de meio ambiente de seu município e o Corpo de Bombeiros. Se for próximo às redes elétricas, notifique também a Energisa Minas Gerais pelo telefone 0800 032 0196 (ligação gratuita), pelo aplicativo Energisa On ou pelas redes sociais (Facebook.com/energisa).

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Frei Gilberto lança o seu novo livro: ‘’Os Sonhos de uma Mãe Violentada’’


Com prefácio assinado pelo teólogo e escritor brasileiro Leonardo Boff, foi lançado oficialmente, 22 de abril de 2020, o mais recente livro do franciscano Gilberto Teixeira, pároco da Matriz de Santo Antônio, localizada na Serra do Brigadeiro, distrito de Belisário, em Muriaé (MG). "Este texto supre um vazio no estudo da ecologia dentro de um novo paradigma, diverso daquele dominante que ainda maltrata a Mãe Terra e põe em risco nosso futuro comum", considerou Boff.

O lançamento ocorreu de forma virtual, com uma live pelo seu Facebook oficial, justamente no dia ‘Dia Internacional da Mãe Terra’, dedicado a conscientização sobre os problemas ambientais que impactam o planeta.

Uma das referências em nossa região na luta pela biodiversidade e proteção ao meio ambiente, o frei Gilberto intitulou sua nova obra de ‘Os Sonhos de uma Mãe Violentada’, analisando a Carta da Terra à luz da Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco.

Nesta obra o autor confronta os dois textos sobre a Mãe Natureza, expondo os seus principais tópicos - as abordagens têm preocupações semelhantes e são consideradas as mais completas sobre o tema.

O primeiro trabalho sobre o tema foi tratado na Carta da Terra, que declara os princípios éticos fundamentais para uma vida sustentável e o bem-estar das comunidades atuais e futuras gerações, com objetivos claros sobre a proteção ecológica e problemas sociais.

O estudo teve início em 1987, por uma comissão mundial das Nações Unidas. Em 1992 foi elaborada a sua primeira versão, em evento da ONU no Rio de Janeiro, mas foi em 2000 que ela teve adesão de milhares de organizações, sendo um importante instrumento pedagógico utilizado em todo o mundo.

Já a  Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco traz uma reflexão sobre os desafios de proteção do planeta Terra e o desenvolvimento de uma consciência universal para a construção de um mundo melhor, enfatizando que “tudo está conectado”, referindo-se à natureza e o ser humano. 

São vários pontos tratados na carta Encíclica, como a poluição e mudanças climáticas, água, perda da biodiversidade, deterioração da qualidade de vida humana e degradação social, desigualdade planetária, entre outras questões que demonstram a fraqueza das reações políticas internacionais.

No documento o Papa Francisco destaca algumas orientações e ações para o diálogo, políticas e transparências nos processos decisórios, além de outras questões relacionadas à religiosidade.
O livro ‘Os Sonhos de uma Mãe Violentada’ está sendo vendido sob encomenda, pelo preço de R$25,00 e acréscimo das despesas com os correios de R$4,70, totalizando R$29,70. 

A renda das vendas será aplicada nas atividades socioambientais da Vila Franciscana, no distrito de Belisário, em Muriaé. O meio de contato para encomenda é através do seguinte número: (32) 99965-6766 (Whatsapp).

Segundo o Frei Gilberto Teixeira, tão logo seja possível, serão promovidos encontros nas comunidades para discutir o tema e apresentar o novo livro, com o objetivo de fazer com que as pessoas considerem as abordagens apresentadas nos referidos documentos e reflitam sobre a mensagem que a livro traz à luz da Carta da Terra e Encíclica Laudato Si’.
( Assessoria de Imprensa da Diocese de Leopoldina )